quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AMAR(RAS)

"O que dói menos.
O que machuque menos.
O que não cause estranheza.
O que seja dentro do lugar comum.
O que não obrigue quebra de tabus,
Protocolos e patamares.
O que esteja preso
Dentro das amarras da sociedade.
Todos eles lá no papo hoje,
Obrigavam-me a enxergar o mundo
Da forma deles.
Talvez até o futuro me obrigue
A aparar arestas,
Espaçoso que sou,
Hei de aprender a redimensionar os impactos
Que tudo isso me causa.
Como uma criança pequena,
Sabendo que o canto da cama é quentinho,
Sabendo que os choros são válidos
E que os sorrisos me abrem o incerto futuro,
Peço licença a quem perdeu o senso
De quebrar regras.
Vou legislando sobre mim,
País do qual sou dono e habitante..."
(David Lima)

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