domingo, 15 de novembro de 2009

CARTAS

"Sua letra ocupava toda a extensão do papel em branco.
A tinta preta confundia meus olhos.
Lutei para não olhar com atenção, mas foi em vão.
Peguei o papel, trêmula.
Precisei respirar fundo para acalmar-me e, então, conseguir ler.
A cada palavra lida, uma lágrima surgia em meus olhos.
Meu coração batia tão rapidamente
que parecia saltar de dentro de mim.
Li todas aquelas palavras.
Li todos os seus sentimentos.
Sentimentos que eu queria que fossem outros.
Queria a saudade, o carinho, o amor.
Tudo o que compunha a carta, me era muito especial.
Mas não estava satisfeita com apenas aquilo.
Eu queria mais.
Queria conseguir sorrir com suas palavras doces.
Juro.
Mas queria outros significados à elas..."
(Cah Nazatto)

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