segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CORA...

"Que mulher é essa, tão bela e sincera...
Debruçada na janela, compõem seus versos.
Divina inspiração, da voz ao coração,
Aflorando o sentimento...
O que se passa por dentro,
Num breve momento, vira lamento.
A expressão do rosto, revela o desgosto
De viver na solidão.
O olhar distante, segue errante,
Perdido no tempo.
Navegando no nada,
Permanece calada a espera do vento.
As ondas nascem no horizonte,
E de trás dos montes vem o chamamento.
A voz... Tão meiga e macia,
Logo anuncia, o fim do tormento..."
(Renata Saturnino - homengem à Cora Coralina)

Um comentário:

Renata Saturnino disse...

Olá Luís fico feliz que tenha gostado do poema e publicado ele aqui no blog... Parabéns por esse don maravilhoso que Deus nos deu de nos entregarmos a sensiblidade poetica. Renata Saturnino