"E então ficamos os dois em silêncio,
tão quietos como dois pássaros na sombra,
recolhidos ao mesmo ninho,
como dois caminhos na noite,
dois caminhos que se juntamnum mesmo caminho...
Já não ouso... já não coras...
E o silêncio é tão nosso,
e a quietude tamanha que qualquer palavra
bateria estranha como um viajante, altas horas...
Nada há mais a dizer,
depois que as próprias mãos silenciaram seus carinhos...
Estamos um no outro
como se estivéssemos sozinhos..."
(J.G.de Araujo Jorge)
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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