domingo, 8 de novembro de 2009

BUSCANDO NAS ENTRELINHAS...

"Para todo sempre, o nada preencheu o sentido
Vago sozinho, perdido.
Com uma porção promíscua e inocente de mim.
Deste aqui, restou um devir, um ser que não espera.
E sem olhar você pretendera castratar-me e intervir ?
O sujeito subjetivo está nas linhas
Sem hora, sem teto.
Buscando nas entrelinhas uma hora meu relento.
Vou escrachar no filme da vida.
Perigas e verás!
Verás que o começo, a ida, nunca foi ponto para retornar.
Meu sujeito é agente.
Faz, molda, joga, posiciona, escanteia.
Lê sobre o que não é gente,
Mas os sujeitos atuam pertencentes.
A o que? Por quê?
Proximamente distantes da realidade
Sem reparar o porquê.
Residente da favela do saber, te fazem, te moldam,
Te jogam, te posicionam, te escanteiam.
Escrevem sobre o que não é gente,
Permanente distantes da realidade.
Cava-se o poço segregador, da póstuma humanidade.
enterram-se agentes com cinismo e pura sobriedade."
(Leonardo La Selva)

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