segunda-feira, 27 de setembro de 2010

EM CARNE VIVA...

"Desejo essa carne viva da vontade muita
que me esfola a pele.
Me entrego a esse desatino que arranca o couro
mas não cora a cara.
Aceito a tua recusa clara pros meus desvarios
que te exponho em versos.
Mas renego o pudor imposto que me afasta ardida
do abortado abraço.
Desfaço juras nunca feitas por falta de tempo
ou talvez cansaço.
Te caço me sentindo a presa que se rende fácil
ao que diz tua língua.
Me amasso nessa cama quente em que nada espero
por querer demais.
E me esfrego em versos indecentes excitando a noite
e pedindo mais..."
(Sheyla de Castilho)

Nenhum comentário: