segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

É MUITO TARDE...

"É tarde, meu amor, é muito tarde.
O tempo implacável me consome
E destrói o vigor do corpo moço:
Apagou o fulgor do meu olhar
Roubou a altivez do seio cheio
Secou o rio manso do meu ventre
Cobriu de pergaminho a minha mão
É tarde, muito tarde
Mas… por dentro
Ainda bate, por ti, o coração."
(Maria Aurora Carvalho Homem)

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