"Hoje procurei-te e não estavas amor
eras o vulto cansado de ternura
a fúria calada da magia
das cores hibernando...
Hoje chamei-te e não havias amor
eras o tronco vergado sob a pedra
teus pés arrostavam o jugo
dos longos corredores...
Hoje não chegaste rubro e luminoso
jazias no retrato que habitava
o meu ouvido há quanto tempo
doera-te o silêncio...
Ascendêramos a escada sem degraus
no corpo vão não volta a primavera
hoje desfolhei-me esquecera-me
e na concha da mão estendi o resto..."
(Teresa Balté)
domingo, 24 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário