"Penso que tu mesmo cresces
Quando te penso.
E digo sem cerimônias
Que vives porque te penso.
Se acaso não te pensasse
Que fogo se avivaria não havendo lenha?
E se não houvesse boca
Por que o trigo cresceria?
Penso que o coração
Tem alimento na idéia.
Teu alimento é uma serva
Que bem te serve à mão cheia.
Se tu dormes ela escreve
Acordes que te nomeiam.
Abre teus olhos, meu Deus,
Como de mim a tua fome.
Abre a tua boca.
E grita este nome meu..."
(Hilda Hilst)
domingo, 24 de janeiro de 2010
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