"Também este crepúsculo nós perdemos.
Ninguém nos viu hoje à tarde de mãos dadas
enquanto a noite azul caia sobre o mundo.
Olhei da minha janela
a festa do poente nas encostas ao longe.
Às vezes como uma moeda
acendia-se um pedaço de sol nas minhas mãos.
Eu recordava-te com a alma apertada
para essa tristeza que tu me conheces.
Onde estavas então?
Entre que gente? Dizendo que palavras?
Porque vem até mim todo o amor de repente
Quando me sinto triste, e te sinto tão longe?
Caiu o livro em que sempre pegamos ao crepúsculo
e como um cão frio rodou a minha capa aos pés.
Sempre, sempre te afastas pela tarde
para onde o crepúsculo corre apagando estátuas..."
(Pablo Neruda)
sexta-feira, 24 de abril de 2009
ALÉM DO ÓBVIO
Me refaço quando sinto a energia de que sou feito,
quando me desligo desse mundo estereotipado e vejo a mim.
Realidade só alcançada quando amei plenamente e vi o essencial.
E desse amor nasce a força que me leva aonde eu devo ir.
Nunca deixarei de me questionar, renovar-me.
Cumprirei minha missão de evolução.
Alimentarei minha sêde todos os dias com minha fé,
sem deixar que a repugnância que sinto
em relação a covardia humana
me atormente infinitamente.
Os tormentos só se sobressairão
o tempo bastante para que eu crie anti-corpos
e me apaixone pela vida novamente.
E rirei dos céticos que acreditam na existência da utopia.
Utopia pra mim é ausência de alma, de espírito livre...
Quem vai dizer o que é impossível sentir?
Enxergar além do óbvio sempre...
quando me desligo desse mundo estereotipado e vejo a mim.
Realidade só alcançada quando amei plenamente e vi o essencial.
E desse amor nasce a força que me leva aonde eu devo ir.
Nunca deixarei de me questionar, renovar-me.
Cumprirei minha missão de evolução.
Alimentarei minha sêde todos os dias com minha fé,
sem deixar que a repugnância que sinto
em relação a covardia humana
me atormente infinitamente.
Os tormentos só se sobressairão
o tempo bastante para que eu crie anti-corpos
e me apaixone pela vida novamente.
E rirei dos céticos que acreditam na existência da utopia.
Utopia pra mim é ausência de alma, de espírito livre...
Quem vai dizer o que é impossível sentir?
Enxergar além do óbvio sempre...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
FEITO CURA
"Põe tuas mãos
Feito cura em meu peito...
Tenta aliviar o descompasso
Do coração que soluça uma
Saudade sem fim...
Mesmo que seja um ato
Breve, somente por sentir
Que minhas lágrimas
Já não pedem permissão
Para cair!..."
(Cida Luz)
Feito cura em meu peito...
Tenta aliviar o descompasso
Do coração que soluça uma
Saudade sem fim...
Mesmo que seja um ato
Breve, somente por sentir
Que minhas lágrimas
Já não pedem permissão
Para cair!..."
(Cida Luz)
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