"Aqui, eu.
Neste mesmo lugar tão diferenciado
pela poesia da tua passagem.
Dentro de mim
meu coração bate tranqüilo,
meu sangue circula normalmente,
minha alma sabe que sou eu.
Lá fora
a lua espraia encanto pela terra,
o vento larga uma canção pelo infinito,
o mar enrola um apelo no silêncio.
Todos os elementos seguem
cumprindo como sempre as suas funções.
Mas aos poucos
o coração começa a bater como temendo,
o sangue começa a queimar dentro da espera,
a alma começa a me desconhecer.
Por quê?
Pode ser a lua que viola a sua rota.
Pode ser o vento que ultrapassa os horizontes.
Pode ser o mar que se estrangula além da terra.
Ou pode, simplesmente,
pode ser apenas, simplesmente,
o espaço que se abra
anunciando a tua volta..."
(Pedro Lyra)
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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