segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DESENCANTO

"Tua silhueta ainda arranha minha retina.
Contigo ignorei o futuro
vislumbrei apenas o preciso;
—um blefe do destino—
Que seja!
Atravessei meus espinhos,
perdi todas as defesas.
Hoje, imune à dor -refém de mim,
lastimo a insistência da vida.
Poderia ser tudo maior.
Sim! Poderia!
Mas era preciso muito...
muito mais!
Nessa paixão sem amanhãs;
-réstia de luz- refletida
nessa taça de cristal trincada..."
(Ana Cristina Souto)

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