terça-feira, 3 de novembro de 2009

TRAPACIADOR

"Não sei exatamente quem de mim morreu,
Também não percebo tudo que nasce,
mas sei que sinto dentro do peito
uma grande e confusa reciclagem,
numa mistura de saudade do que eu fui ontem,
com uma curiosidade do que sou hoje,
se esfregando na angustia
do que me tornarei amanhã.
Tenho medo de quem mora dentro de mim!
Tem sempre gente estranha
ciculando pelo meu coração.
Esse meu coração que é um hospicio,
onde os esquisofrênicos sentimentos
fazem questão de trapaciar a lucidez..."
(Adriana Toti)

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