"Tem horas antigas
que ficaram muito mais perto da gente
do que outras de recente data.
Toda saudade é uma espécie de velhice...
Não é que faltem lembranças.
Estão espalhadas em toda a minha substância.
Meu corpo foi-se tornando um cemitério de tempo,
parece um desses bosques sagrados
onde enterramos nossos mortos.
A saudade mistura tudo.
A saudade não conhece o tempo.
Não se sabe o que é antes nem depois.
Tudo é presente..."
(Rubem Alves)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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