quarta-feira, 4 de novembro de 2009

MUNDOS INVISÍVEIS

"Há sempre alguém que não vemos nos doando flores.
Este pensamento trouxe o infinito para o peito dela
e um deixar-se ali onde o humano cresce livre
da morte do silêncio.
Da morte da partilha.
Da morte da solidão.
Ela aninha-se na palma da mão da humanidade.
O sagrado move-se em suas artérias
como nos olhos dos apartados,
dos feridos, dos sem céu.
Ela aninha-se na respiração profunda das árvores.
Caminha junto ao martírio dos cravos.
Atravessa os inquebrantáveis em suas verdades.
Atravessa os tolerantes entre iguais.
Atravessa os catalogadores de seres.
Descansa onde o bico do pássaro recolhe a seiva.
E flores..."
( Lucuana Marinho)

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