"Volta até mim no silêncio da noite
a tua voz que eu amo,
e as tuas palavras que eu não esqueço.
Volta até mim para que a tua ausência
não embacie o vidro da memória,
nem o transforme no espelho baço dos meus olhos.
Volta com os teus lábios cujo beijo sonhei
num estuário vestido com a mortalha da névoa;
e traz contigo a maré da manhã
com que todos os náufragos sonharam..."
(Nuno Júdice)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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