"Nenhum poema canta o desatino
nenhuma voz, ainda que clandestina,
pôde falar da pele que acendemos.
Nenhuma loa se eleva transgredida
a essa paixão calada e desmedida
que se esfacela ao vento nas calçadas.
O que dói mais é o que não mais existe
e esse pranto amargo que persiste
anônimo nos olhos sempre secos..."
(Dade Amorim)
sábado, 28 de agosto de 2010
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