"Nāo perguntem pelo meu poema:
nada sei do coração do pássaro
que a música inflama.
Nāo queiram entender minhas palavras:
nāo me dissequem, nāo segurem entre vidros
essas cançōes, essas asas, essa névoa.
Nāo queiram me prender como a um inseto
no alfinete da interpretaçāo:
Se nāo podem amar o meu poema,
deixem que seja somente um poema.
-Nem eu ouso erguê-lo entre meus dedos
e perturbar a sua liberdade-"
(Lya Luft)
sábado, 21 de agosto de 2010
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