"Teu corpo é canoa em que desço
vida abaixo, morte acima
procurando o naufrágio
me entregando à deriva.
Teu corpo é casulo de infinitas sedas
onde fio, me afio e enfio
invasor recebido com licores.
Teu corpo é pele exata para o meu
pena de garça, brilho de romã
aurora boreal do longo inverno."
(Marina Colasanti)
sábado, 21 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário