"Já não faço perguntas.
Tão pouco me interessam as respostas.
Só a alma que desabita os lugares
escapa à moldura dos apegos.
Tudo o mais é circunstância e perspectiva.
Heróico é o olhar que se alonga no horizonte
até à reserva sem fundo do infinito.
Não se pode ficar no mesmo lugar para sempre.
De braços arrumados ao longo do corpo.
Na pausa aparente de um tempo que não pousa.
Tudo tem a sua hora certa.
Desacertada pelo acerto do relógio.
E entre a volta do ponteiro
e a queda de uma estrela,
damos o braço ao tempo.
A tempo de não morrer já..."
(Maria José Quintella)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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