domingo, 24 de janeiro de 2010

ÀS VEIAS PARADAS DO SANGUE...

"Se alguém disser que morri,
avança até à varanda do céu,
escuta a noite e recolhe o meu corpo
da espuma dos planetas.
não deixes que o meu rosto
se dissolva nas tuas mãos,
insiste no meu nome
até que o mar ascenda à tua boca.
e de luar em luar celebra o coração
que fiz teu, mudamente,
como se o amor fosse sobreviver
às veias paradas do sangue..."
(Vasco Gato)

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