"O mais terrível é sentirmos
a irreversibilidade do tempo.
Que mesmo quando tudo se repete,
já nada se repete, pela primeira vez.
E que nós gastamos como borrachas
na demorada corrosão das coisas.
Um dia acordamos e já não é a primeira vez.
A não ser quando a paixão nos diz
que, nupcial e navegante,
cada gesto de amor é sempre o primeiro..."
(Eduardo Prado Coelho)
domingo, 24 de janeiro de 2010
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