"Dizer da paixão mais do que o sangue
mais do que fogo trazido ao coração.
Mais do que o golpe furtivo já ardendo
revolvendo na seda a ponta de um arpão
Dizer da febre sem fé do animal feroz
dos líquens abertos e dos lírios.
Dizer desassossego sem razão
da raiva silvando no delírio.
Dizer do prazer o meu gemido
no quanto é ambígua esta prisão
a deixar-me livre no que sinto
e logo envenenada à tua mão..."
(Maria Teresa Horta)
domingo, 24 de janeiro de 2010
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