"Quando vieres, de mãos vazias:
há de enchê-las um vento de carícias
como o que acena aos barcos ancorados.
Quando vieres, vem de olhos perdidos:
logo se encontrarão noutra paisagem.
Traze vazio o coração também:
sempre entra um pouco das águas que lambem
as réguas e os rebites do costado.
Quando vieres, vem sem rumo feito
-como quem sabe mar e crê em viagens."
(Geir Campos)
domingo, 24 de janeiro de 2010
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