"Há dia, sabes, em que gostava de ser
como o gato e que me tocasses
sem desejar encontrar quaisquer sentimentos
a não ser o que se exprime
num espreguiçar muito lento
-um vago agradecimento?-
e que depois me deixasses deitado no sofá
sem que nada pudesses levar da minha alma,
pois nem saberias o que dela roubar..."
(Pedro Paixão)
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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