"Fica um par de brincos em cima da cômoda.
Fica um elástico solto como retrato, na gaveta.
Fica a marca da cabeça deitada no travesseiro
(às vezes um fio de cabelo
para restituí-la em silêncio).
Fica a lua -a meia-lua-
que banal comparei ao seu sorriso (lembra?).
Fica você que caminha.
Seu corpo indeciso muda
e mudo se desmembra..."
(Heitor Ferraz)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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