domingo, 24 de janeiro de 2010

NA PONTA DOS MEUS DEDOS

"Vou moldar-te na ponta dos meus dedos
e sem angústias nem medos matar a fome de ti.
Vou apagar o fogo que por dentro me queima,
teimoso e lento,
desde a primeira hora em que te vi.
Vou prender-te na teia de ternura
que sempre me vela os olhos
doidos à tua procura
quando escapas dos meus sonhos.
Vou dizer que te amo a toda a gente
e gravar o teu nome nas esquinas,
alheio de todo à má sina
que nos impede de ir em frente."
(Torquato da Luz)

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