segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A MINHA PELE

"A minha pele não me respira.
Sufoca.
Carrega um pesado sono.
Qualquer insegurança que se toca,
Qualquer cheiro de abandono...
A minha pele sangra-me.
Veneno.
Pinta-me o olhar de eterno querer.
Qualquer sonho é demasiadamente pequeno,
Qualquer pedaço de prazer...
A minha pele foge-me.
Atrevimento.
Canta-me uma viagem de marés.
Qualquer noite em tons de cinzento,
Qualquer fome do que és...
A minha pele sou eu..."
(Pedro Branco)

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