quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

DE REPENTE...

"De repente,
ele já não estava mais ali...
Ele, o amor, aquele amor urgente
Não estava mais do lado
Não estava perto
Não estava na rotina
Mas estava na gente
E tinha que esperar...
Como uma estação que se vai
Como a neve que cai
Como as coisas que se partem
O amor foi de leve,
sutilmente partindo...
Meu amor foi para a guerra
E meu campo fez-se muralha
Fortaleza de fé
De um único senhor
Um único amor.
Meu amor espera
Como o outono espera pela primavera
As folhas caem...
E o amor dói.
Plátanos decoram meu chão
E o que conforta é que sei
Que as flores vêm
Elas sempre virão..."
(Carolina Salcides)

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