"Quando fecho os olhos
Sinto o silêncio da tua alma no meu corpo
E a brisa fresca da noite gela-me os sentidos
Perco a noção da vida, esqueço-me de viver.
A madrugada leva-me longe,
Longe do mundo e da saudade,
Dos gritos frios da monotonia.
Quanta calma, quanta paz
Abraça o meu cansaço
E despe de mim as roupas da nostalgia
Lá longe não sei aonde,
aonde tudo é cristalino
Como as águas que nascem no horizonte.
Os desejos são eternos e as vontades mendigas
São como a luz de quem não vê
E os olhos que tudo invejam
Quando fecho os olhos, não durmo,
Viajo para lá da eternidade..."
(Conceição Bernardino)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Olá Luis,
agradeço-lhe imenso a colocação do meu poema no seu site.
beijo
Conceição Bernardino
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