"Gosto do arranhar dos dedos no dedilhar do violão.
Gosto do porquê da junção que forma maré.
Gosto de me ver refletida nos olhos teus.
Gosto de ler sorrisos. E de desviar lágrimas.
Gosto do sol das seis, bem alaranjado.
Gosto da lua cheia, acordando meus arrepios.
E da lua que sorri, pra mim.
Gosto de procurar a minha estrela, escolhida a dedo.
Gosto do carinho do vento. Das cócegas na alma.
E das borboletas no estômago.
Gosto do desabrochar. Do próximo instante. E do acaso.
Gosto do que ficou. Do que é. E do que virá.
Gosto do que começa com fé. De pequenas coragens.
E do verbo seguir.
Gosto da dança de dentro. Do ritmo das horas.
E do gingado do tempo.
Gosto do cheiro da lembrança. Do gosto do agora.
E do som do amanhã.
Gosto de sonhos amanhecendo e urgências dormindo.
Gosto de recuperar sorrisos e descobrir ângulos.
Gosto de voar por cima.
Gosto do que mora nas pequenas coisas.
Gosto do que é cheio de sentido..."
(Renata Carneiro)
sábado, 15 de maio de 2010
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