quinta-feira, 13 de maio de 2010

A RAIVA DE TER VISTO

"Tambem eu saio à revelia
e procuro uma síntese nas demoras ...
cato obsessões com fria têmpera
e digo do coração: não soube
e digo da palavra: não digo
-não posso ainda acreditar na vida-
e demito o verso como quem acena
e vivo como quem despede
a raiva de ter visto."
(Ana Cristina Cesar)

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