quinta-feira, 13 de maio de 2010

EM FRENTE ÀS MADRUGADAS DO AMOR

"Se todo o ser
ao vento abandonamos
E sem medo, nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar,
é porque estamos nus
em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar,
refloriremos
E a alma possuirá
esse esplendor prometido
nas formas que perdemos..."
(Sophia de Mello Breyner Andresen)

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