"Aqui não cabe a poesia.
Aqui ficam à mostra as tripas
da angústia secular.
Aqui fala-se de desencontro
e impossibilidade,
de onipotência e utopia.
Aqui se cantam
as verdadeiras feridas do amor.
Todos os filhos de todos os pais do mundo
estão nas trincheiras cotidianas,
mas temos os braços amputados,
e não podemos apertá-los ao peito
como quando eram pequenos
e tínhamos a ilusão de que eram nossos..."
(Lya Luft)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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