"Se vens, perco a razão
E digo o que não quero.
Se não vens, desespero
E gasto o coração a desejar-te.
Ah, como é difícil
a arte de te ser fiel!
E como é cruel a tua tirania!
Noite e dia pregado
A um madeiro sagrado de amargura.
Duramente sujeito,
Ou então contrafeito
Na minha liberdade sem loucura..."
(Miguel Torga)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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