"A pele era o que de mais solitário havia no seu corpo.
Há quem, tendo-a metida num cofre
até às mais fundas raízes,
simule não ter pele,
quando de fato ela não está
senão um pouco atrasada em relação ao coração.
Com ele porém não era assim.
A pele ia imitando o céu como podia.
Pequena, solitária,
era uma pele metida consigo mesma
e que servia de poço,
onde além de água ele procurara proteção..."
(Luís Miguel Nava)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário