segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

DE QUALQUER MODO...

"De qualquer modo dança,
De qualquer modo sente.
De qualquer modo o corpo contém o dia.
De qualquer modo as cores e o músculo.
De qualquer modo o coração.
De qualquer modo sempre no fundo a memória.
De qualquer modo sem teorias.
De qualquer modo com a teoria da poética
que é não existir teoria e só existir poética
De qualquer modo a ciência atrapalha um pouco
mas não totalmente.
De qualquer modo curiosidade.
De qualquer modo coleccionar montanhas.
De qualquer modo acabar quando o ritmo exige
que se continue. O ritmo exige coisas
que não devemos aceitar obedecer ser escravos..."
(Gonçalo M. Tavares)

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