"Nada se modera nem se suaviza na memória,
que imagina e adorna cada momento.
Nada se despoja, salvo a indiferença.
Antes dizia: não me esqueças;
agora: esquece-me por favor.
No esquecimento está a minha esperança,
na recordação a minha tortura;
mas o mais terrível de tudo
é que prefiro a recordação ao esquecimento,
e a tortura à esperança..."
(Silvina Ocampo)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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