segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PERDI-ME DE TI...

"Canto o fado triste das mãos já gastas
pela despedida tenra que soou com a manhã,
cruzo então os braços à distância
e deixo que o meu corpo se ria de mim,
serei sincera demais comigo, abrirei os meus braços
e deixarei que a minha pele se revolte
enquanto balanço o meu corpo
que agarrado a nada quase consegue voar.
Provavelmente sempre fui a estrela
mais escura do teu céu,
abre os olhos e agita as mãos
para eu te ver no meio da escuridão,
acende a tua luz, perdi-me de ti."
(Margarete da Silva)

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