"Quando aqui não estás
o que nos rodeou põe-se a morrer.
A janela que abre para o mar
continua fechada só nos sonhos
me ergo, abro-a
deixo a frescura e a força da manhã
escorrerem pelos dedos
prisioneiros da tristeza acordo
para a cegante claridade das ondas...
Um rosto desenvolve-se nítido além
rasando o sal da imensa ausência
uma voz...
Quero morrer com uma overdose de beleza
e num sussurro o corpo apaziguado
perscruta esse coração
esse solitário caçador..."
(Al Berto)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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